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Proximos Eventos

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16h30-Stº Estêvão(Benavente)-Garraiada
Sábado, 12 de março
15h-Vila Viçosa-Festival Taurino
Quarta-feira, 16 de março
24h-Santarém-Largada de Toiros
Quinta-feira, 17 de março
24h-Santarém-Largada de Toiros
Sexta-feira, 18 de março
24h-Santarém-Mesa da Tortura/Largada de Toiros

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Homicídio e mau tempo afastou forasteiros das festas de Salvaterra

A mediatização de Salvaterra de Magos com o caso da morte de Filipe Costa, 14 anos, alegadamente assassinado por outro jovem de 17 anos, pode ter afastado visitantes das Festas dos Toiros, do Foral e do Fandango que terminaram este domingo na vila salvaterrense.
É pelo menos este o sentimento de alguns populares, comerciantes e até fontes da GNR que não duvidam que a redução do público este ano se deve ao facto de ter sito foi criado “um clima de medo e uma má imagem da vila” por causa do destaque dado ao homicídio do jovem salvaterrense durante a última festa realizada em Salvaterra no mês passado.
“Eu convidei umas famílias amigas que vinham sempre na noite de sábado e este ano não quiseram vir porque têm filhos pequenos e tiveram medo da confusão”, explica Maria Júlia, moradora em Salvaterra e uma entusiasta das largadas de touros.
A GNR reforçou os meios durante os festejos, que decorreram de 5 a 14 de junho. Foram visíveis militares da Equipa de Intervenção e binómios cinotécnicos, com cães preparados para detetar substâncias proibidas eAJUDAR os militares em caso de necessidade de repor a ordem pública.
Fonte da Guarda explicou que no primeiro sábado houve um confronto que podia ter tomado proporções graves, mas foi de imediato sanado com a intervenção dos militares. Durante os festejos a GNR, mobilizou mais de meia centena de militares.
O balanço da GNR aponta apenas para duas detenções por injúrias aos militares e vários crimes contra o património com pintura de sinais e destruição de equipamentos públicos. Os dois homens detidos no sábado são presentes esta segunda-feira a tribunal e ambos têm antecedentes criminais.
Vários populares ouvidos pela nossa reportagem lamentam que “a má fama lançada sobre Salvaterra” esteja a afastar as pessoas da vila e garantem que tudo voltou ao normal. “Somos gente de bem, trabalhadora e honesta. O que aconteceu aqui podia acontecer noutra terra”, diz José Júlio, sexagenário habituado a ver as ruas de Salvaterra cheias em dia de festa.
Além deste fator, o mau tempo que assolou a região e levou ao cancelamento de algumas atividades, contribuiu também para a diminuição do número de visitantes destes festejos que, ainda assim, proporcionaram momentos de grande diversão.

(In Rede Regional)

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